sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

QUASE MEMÓRIA

Quase memória - Carlos Heitor Cony
240 páginas - Editora: Companhia das Letras

Por que leu este livro?
Li esse livro por indicação de uma professora que adora esse autor. Seu entusiasmo era tanto que atiçou minha curiosidade. Então decidi ler.

O livro é sobre...
O livro explora o território entre a ficção e a memória a partir das reminiscências do autor sobre o pai morto. Cony mapeia minuciosamente a relação pai e filho - os sentimentos contraditórios, as alegrias e tristezas que não se esquecem, o afeto incondicional e, acima de tudo, a cumplicidade.

Pontos positivos?
Após ler “Antes, o verão”, iniciei a leitura desse livro que me tomou de emoção por completo. Havia perdido meu pai fazia pouco tempo e a história do personagem que relembra seu pai morto, veio como uma onda nostálgica, sofrida e ao mesmo tempo boa que fez uma verdadeira lavagem em minha alma renovando-a para o futuro.

Pontos negativos?
Não encontrei nenhum. Achei sua narrativa perfeita, seus personagens muito bem desenvolvidos e a história maravilhosa.

Para quem indico sua leitura?

Novamente indico para os leitores vorazes por excelentes narrativas e que amam se envolver com a história do livro. Ah! E também para quem não tem vergonha de se pegar aos prantos em determinados capítulos afinal, a emoção rola solta sem se tornar piegas.

Que nota dou?
11 com louvor e medalha de honra .
Roseli
Participe também! Responda as perguntas acima, anexe uma foto sua e uma do livro e mande para elasestaolendo@gmail.com!

12 comentários:

Eu disse...

Nossa depois de uma avaliação dessas...Só me resta correr numa livraria e adquirir um exemplar!

Obrigada por compartilhar sua experiência.

Um abraço carinhoso

Pedrita disse...

eu tenho muita vontade de ler e se não me engano minha irmã tem e me emprestará um dia. ainda estou com vários emprestados dela. beijos, pedrita

Sonhos melodias disse...

Já estava me esquecendo que seria hoje a postagem minha. Obrigada meninas pela "força" na divulgação da excelente literatura brasileira. Temos autores maravilhosos e que precisam ser divulgados. Reforço minha sugestão: leiam!!!
Bjs

Leci Irene disse...

Bom dia, meninas! Puxa,é só não poder visitá-las por uns dias para depois vir e encontrar a "casa cheia" de sugestões! Que maravilha!
beijos

Janaina Amado disse...

Eu também adoro este livro. Imagino sua emoção, Roseli, ao lê-lo pouco tempo depois da morte de seu pai.

Sonica disse...

Que bom ler um comentário tão bom sobre um livro do Cony!
Sou fãzona dele, e esse livro me tocou muito!
Bjs,

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Nunca li nada dele, sei que ele é um excelente tradutor, mas como autor desconheco.

Valeu a dica, Ro.

Bjao

Aline T.K.M. disse...

Nunca li este livro, mas lendo este post fiquei bastante curiosa. Certamente devo inclui-lo em minha lista de próximas leituras.

Adoro o blog e o linkei em meu blog (ainda novo):
escrevendoloucamente.blogspot.com/

Se puderem retribuir o link, ficarei mto feliz! =)
Bjos

Nathi disse...

Nossa, tô fora de chorar, já tenho feito isso sem esforço, imagina com um livro...
Mas às vezs é tão bm se emocionar com um livro, parece que algo dentro de você estava precisando!

^^

Sinto muito por sua perda!

Beth/Lilás disse...

Nossa, eu já li este livro e posso atestar que é bótimo!
Aliás, o Cony é ótimo também.
Vale a pena!
bjs cariocas

Cíntia Mara disse...

Ah, os textos do Cony são ótimos!

Bjs

Adelino P. Silva disse...

Georgia, ser "mais experiente, mais vivido" tem suas "vantagens"... Temos histórias, estórias, casos... Eu, por exemplo, lembro-me do Carlos Heitor Cony quando ele ainda escrevia no antigo Correio da Manhã, na época um dos maiores jornais do Brasil. Em agosto de 1965, por aí mais ou menos, eu ia passando pela Cinelândia rumo à Cândido Mendes, na Praça Quinze, quando resolvi parar na Feira de Livro que funcionava naquela tarde/noite. Num estandezinho improvisado, quase apenas uma mesinha, o Carlos Heitor estava autografando o seu livro Da Arte de Falar Mal, uma coletânea de suas melhores crônicas publicadas no Correio. Salvo engano meu, ele era "persona non grata" do governo de então, embora exista a lenda ou fato real de que fora ele o autor do histórico editorial de primeira página do Correio da Manhã, de 31/3/64, intitulado "BASTA!" que tanto rebuliço provocou. Fui até o "stand", adquiri um exemplar autografado, ele se levantou, pegou em minha mão e agradeceu com palavras e com uma dedicatória que deixou na segunda página: "O meu muito obrigado. Carlos Heitor Cony". Tenho o exemplar até hoje entre minhas boas lembranças.
Desculpe-me, escrevi demais...
Grande abraço.
PS - Tenho o Quase Memória. Ótimo também. Bela escolha.

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