Chris Campos - Nossa autora do mês!

A entrevista com o autor deste mês é especial para os apaixonados!

No livro "Asism te conheci", Chris Campos, foi em busa de casais famosos e não famosos para contarem como se conheceram.

Aquela parte singela do primeiro encontro, do conquistar, do amar. A capa mostra que é o amor o ator principal da jornada da vida. A paixão começa o relacionamento, mas só o amor mantém.

Com vocês: Assim te conquistei!

Como surgiu a idéia do livro?

A ideia era resgatar boas histórias de amor e inspirações para casais de todas as idades. Na época em que escrevi o livro, estava sentido um certo desânimo geral, perdas de referências com relação a esse tema. Achei que, contando boas histórias, estaria contribuindo para uma reflexão gostosa sobre um assunto que nunca sai de moda: o amor.

O livro é sobre...

Amor e seus desdobramentos. Contamos histórias com finais felizes, histórias ainda em andamento, outras com desfechos não muito animadores. Em todas elas é possível se reconhecer em algum momento ou situação. E, principalmente, tirar referências e uma pitada de inspiração para suas próprias histórias.

Quais as dificuldades de escrever sobre este tema? Foi fácil entrevistar as pessoas?

A maior dificuldade foi encontrar pessoas dispostas a se abrirem completamente. Foi um garimpo árduo... A pessoas às vezes não topavam com medo de "estragar" suas próprias histórias (sabe aquele medinho da inveja alheia?). Teve também gente que não topou porque estava em meio a uma crise pessoal (muitos casais previamente selecionados, posteriormente se separaram...). Quem topou abrir o coração, contudo, o fez em clima de entrega total. Não foram poucas as vezes em que entrevistado e entrevistadora deixaram rolar lágrimas de emoção no meio dos depoimentos.

Como selecionou quem iria participar?

A primeira seleção incluiu os casais famosos, mas era preciso descobrir se, além de famosos, eles tinham boas histórias para contar - e isso pediu uma apuração prévia antes da decisão final. Já para escolher as história dos casais não-famosos, recorri muito a indicações de amigos, tive de conversar muito sobre o assunto até descobrir os donos das histórias mais interessantes.

Quais os pontos que considera positivos? Teve dificuldades?

Como o processo de seleção foi muito bem feito, as entrevistas todas foram muito ricas. Acho que a maior dificuldade foi ter de criar, a cada entrevista (feita em, no máximo dois dias), intimidade com o entrevistado. Para ir a fundo nas histórias, foi preciso recorrer a uma entrega mútua: minha e do entrevistado. Mas o saldo foi muito positivo, não posso reclamar de nenhuma das pessoas que entrevistei, todas foram muito generosas.

Quais são seus sonhos como escritora? Algum outro livro a caminho?

Ter escrito o primeiro livro já foi um sonho realizado. Poucos trabalhos me deram tanto prazer quanto escrever cada um dos meus três livros. Tenho planos para muitos outros. O próximo, muito provavelmente, será sobre o universo da casa, seguindo a linha do primeiro, "Casa da Chris", e do mais recente, o "Almanaque das festas instantâneas". Mas também tenho planos de lançar uma coleção de histórias que escrevi antes de pensar em cada um dos livros já lançados. É um livro de pequenas histórias, que comecei a escrever durante a minha temporada de dois anos no Japão.

Para quem indica este livro?

Para quem acha que uma boa história de amor é escrita durante a vida inteira. As melhores histórias são as que seguem sendo escritas, sem ansiedade do começo, sempre entusiasmado, ou do final feliz. Toda boa história de amor tem uma pitada de drama, mas é preciso persistência para fazê-la seguir feliz.

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