Ele diz que indica seu livro para as pessoas que não vão atrás apenas da lista dos dez mais vendidos.
Marcos Pontes deixa claro que sua obra tem qualidade, mas é independente, o que espanta alguns leitores. Mas isso acontece de verdade? Por isso, além da entrevista, perguntamos a vocês: Você lê livro de autores independentes?
De Depois de Já e D’Acolá - Marcos Pontes
Gênero: Contos e crônicas
Quantas páginas: O De Depois de Já tem 122 e o D’Acolá, 121. Apenas coincidência.
Por que escreveu este livro?
O primeiro surgiu por insistência de uma colega, professora de Português, que havia me pedido um texto para trabalhar com os alunos de forma a incentivá-los a escrever.
Desde então, ela insistiu para que eu lançasse um livro. Como o livro foi muito bem recebido, o ego achou que poderia lançar um livro para si. Assim surgiu o segundo. Portanto, o primeiro surgiu para os amigos, o segundo nasceu para mim.
O livro é sobre...
O primeiro tem uma linguagem mais coloquial sertaneja, de vários sertões, do Amazonas aos Pampas, passando pelo Nordeste e Centro-Oeste. O segundo já é mais urbano e mais atual, embora permaneça o bom humor em quase todos e a melancolia em alguns. São ficções, mas, na maioria das vezes, bem que poderiam ser verdades acontecidas com o amigo de um amigo, nunca conosco.
Quais os pontos positivos de escrever sobre este(s) assunto(s)?
Escrever, por si, já é um ponto positivo. Algumas coisas são autobiográficas, portanto têm a marca da autoafirmação, do prazer de contar sua própria história. Outras nascem das observações cotidianas e servem como catarse. Por fim, vem o prazer da leitura dos outros, das críticas e dos aplausos, das sugestões de quem não sabe o que está falando e as correções de quem não sabe escrever. Isso é muito divertido.
E os pontos negativos?
A grana sai toda do bolso do artista que não tem saco de ficar batendo nas portas das editoras e o retorno financeiro não vem. Meus dois livros acabaram com minha poupança.
Para quem você indica o seu livro?
Para quem gosta de causos e da brasilidade das histórias cotidianas da roça e da cidade. Para quem gosta de finais felizes sem ser piegas (pelo menos evito ao máximo a pieguice). Para quem se dá ao prazer de ler coisas novas e não apenas autores consagrados ou os dez mais da Veja.
Gênero: Contos e crônicas
Quantas páginas: O De Depois de Já tem 122 e o D’Acolá, 121. Apenas coincidência.
Por que escreveu este livro?
O primeiro surgiu por insistência de uma colega, professora de Português, que havia me pedido um texto para trabalhar com os alunos de forma a incentivá-los a escrever.
Desde então, ela insistiu para que eu lançasse um livro. Como o livro foi muito bem recebido, o ego achou que poderia lançar um livro para si. Assim surgiu o segundo. Portanto, o primeiro surgiu para os amigos, o segundo nasceu para mim.
O livro é sobre...
O primeiro tem uma linguagem mais coloquial sertaneja, de vários sertões, do Amazonas aos Pampas, passando pelo Nordeste e Centro-Oeste. O segundo já é mais urbano e mais atual, embora permaneça o bom humor em quase todos e a melancolia em alguns. São ficções, mas, na maioria das vezes, bem que poderiam ser verdades acontecidas com o amigo de um amigo, nunca conosco.
Quais os pontos positivos de escrever sobre este(s) assunto(s)?
Escrever, por si, já é um ponto positivo. Algumas coisas são autobiográficas, portanto têm a marca da autoafirmação, do prazer de contar sua própria história. Outras nascem das observações cotidianas e servem como catarse. Por fim, vem o prazer da leitura dos outros, das críticas e dos aplausos, das sugestões de quem não sabe o que está falando e as correções de quem não sabe escrever. Isso é muito divertido.
E os pontos negativos?
A grana sai toda do bolso do artista que não tem saco de ficar batendo nas portas das editoras e o retorno financeiro não vem. Meus dois livros acabaram com minha poupança.
Para quem você indica o seu livro?
Para quem gosta de causos e da brasilidade das histórias cotidianas da roça e da cidade. Para quem gosta de finais felizes sem ser piegas (pelo menos evito ao máximo a pieguice). Para quem se dá ao prazer de ler coisas novas e não apenas autores consagrados ou os dez mais da Veja.
Quer comprar o livro? Clique aqui.
Para fazer contato com o autor: http://www.letrasdedois.blogspot.com/
9 comentários:
Oie...
Eu leio!
Gosto muito de ler o que todo mundo anda lendo, mas também me amarro em temas novos, diferentes...
O bom de ler livros assim é que vc sempre traz uma novidade quando o assunto é leitura, pois sempre tem algum livro bacana para comentar que ninguém da sua turma tenha lido, muitas das vezes (justamente) por não estar entre os dez.
Bjux***
nossa, quanto a dizer. eu leio livros de autores independentes, mas mais raramente e se indicado por algum crítico que admiro. eu não costumo ler dos mais vendidos, só qd o autor é consagrado como pamuk, saramago. os da moda e mais superficiais raramente leio. beijos, pedrita
fiquei curioso. Dei uma olhada lá no Letra de Dois e gostei. Valeu a dica.
Marcos, em primeiro lugar obrigada pelo carinho da entrevista.
Nós aqui do blog O que elas estao lendo, lemos sim autores independente e abrimos esse espaco exatamente para isso. Para conhecermos nossos autores brasileiros. E você para nós é especial pela sua maneira de ser.
Muito obrigada!
Um grande abraco
Olá, queridas!
Ontem foi o Dia do Blogueiro, mas eu estava ausente da blogosfera por causa dos compromissos do dia-a-dia e, por isso, não passei pra te dar os parabéns...
Posso dar hoje, então? Parabéns, minhas queridas! Que continuemos lendo os blogs um dos outros por muitos e muitos anos! Que continuemos tendo mais e mais inspiração para continuarmos escrevendo!
Que Deus te abençoe!
Bjs e bom fim de semana!
Acho que as pessoas dão oportunidade a novos leitores, mas isso acontece mais quando é uma indicação. Mas quando é independente, acho mesmo que as pessoas ficam meio com pé atrás. Pura falta de conhecimento, ao menos é o que eu acho rs.
beijocas
Obrigado, Georgia e Renata. Me sinto honrado com esse destaque dado e espero não dar a impressão de ser presunçoso (embora, talvez eu seja). É uma sensação boa ser citado por quem gosta de livros eletras. Tomara que os leitores passeiem mais pelos meus blogs depois dessa entrevista, ficarei ainda mais honrado.
Abraço.
Sim! Para mim, é nos livros independentes que encontramos obras verdadeiramente mais interessante que apenas os best sellers.
Vou conhecer este do Marcos Pontes também!
Gosto destas conversas com autores!
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