segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A CASA VAZIA

A casa vazia - Rosamunde Pilcher
205 páginas - Bertrand Editora
Gênero - romance

Por que leu este livro?
Quando fiquei na casa da minha tia na Alemanha durante um ano fazendo Intercâmbio Estudantil. Ela me disse que eu tinha que ler no mínimo 1 livro no mês. E esse foi um deles.

O livro é sobre...
A história de uma jovem que casa só porque a mãe quer e para dar satisfação à sociedade. Logo ela vê que esse foi o pior caminho que tomou, mas não teve coragem de deixar o marido por estar grávida do primeiro filho.

Com uma gravidez problemática e sem forças ela deixa a sogra tomar conta da vida dela. Aceita em sua casa a babá do marido para ajudá-la com o bebê. Triste e muito infeliz ela se encontra grávida do segundo filho. Desta vez uma menina que foi rejeitada pelo esposo por ser feia.

Atravessando uma depressão ela descobre que o marido a trai e sua vida muda quando certa noite um policial bate à sua porta e lhe diz que seu esposo está morto. E daí o romance vai se desenrolando.

O que achou mais interessante?
Que ela, Virginia Keile, guardava um segredo do seu passado. Aos 17 anos conheceu um homem especial e agora viúva ela questiona se aquele homem não seria o homem de sua vida. De volta à Cornualha, onde o conheceu, ela toma duas decisõess importantes: retomar os seus filhos das mãos da sogra e da babá prepotente. Para isso ela enfrenta seus dragões e temores interiores. A segunda decisão é preencher o vazio em seu coração.

Pontos fracos?
Talvez seja porque o romance é mesmo água com acucar. É leve e nos faz sonhar. Nos dias de hoje acho que é meio diferente. Mas sem dúvida um lindo romance.

Para quem indica?
Para todos que gostam de ler.

Qual a nota?

9 comentários:

Beth Miranda disse...

Eu li somente um livro da Pilcher e não gostei. Li tb as sinopses de vários outros dessa autora e percebi que todos os livros dela são sobre separações, traições e viúvas. Gosto mais daquelas romances históricos e com piratas.

Mi Müller disse...

Parece bem água com açúcar mesmo, mas às vezes é so do que precisamos para distrairmos a mente de leituras mais densas! Gostei de tua resenha!

Beth/Lilás disse...

Menina, eu amooooo Rosamunde Pilcher e já li vários dela, inclusive acabei um agora recentemente, pocket, mas muito gostosinho chamado:
O dia da tempestade.
Devo acrescentar que Rosamunde Pilcher não é água com açúcar, nem romance de traições com viúvas, mas sim a percepção dela sobre um mundo ambientado nas mais belas paisagens da Grã-Bretanha e suas histórias costumam tratar das complexas relações familiares.
Acho-a uma profunda conhecedora da alma humana.

Vou anotar este que você está sugerindo. Obrigada!

mz disse...

Isli, sua tia tem razão, um livro por mês!!!

Também gosto de romances que toquem a realidade da vida e que tenham um pouquinho de açucar:)

bjs

Anônimo disse...

Achei MUITO interessante a proposta da sua tia. E o livro parece interessante!
Bjos,
Paulinha

Letícia Alves disse...

Gostei muito da sua resenha, e nunca li nada da autora, apesar de sempre ouvi falar dela.
Penso que ás vezes como disse a Mi Müller é preciso uma leitura leve para contrabalancear as leituras densas que fazemos.
Beijos Tempestuosos!

Bia disse...

Adorei isso de ler um livro por mês!

Vagamente me lembrou do livro que estou lendo agora, A mulher de trinta anos, pq ainda estou na parte que ela se casou e se arrependeu, e o marido é um pé no saco que a traí.

bjs

katia Ruivo disse...

nunca tinha ouvido falar nesse livro, me deixou curiosa...
bjs

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Oi Isli querida, legal te ver por aqui. A tia sou eu, rs.

Ler é fundamental. Minha mae me ensinou a ler cedo os livros.

Eu gosto bem da autora, mas precisa se ter um pouco de paciência qdo se comeca a ler algo dela, porque ela é romantica e detalha bem o ambiente, a situacao. Gosto porque se aprende bem os costumes ingleses no livro dela.

Também acho que nao sao água com acucar; sao leves, te dao uma sensacao gostosa quando você o está lendo.
Nós é que temos vidas agitadas demais e estamos perdendo a essência dela.

Bia, legal que você comecou a ler o livro Mulher de 30. Você vai gostar apesar da escrita de Balzac ser bem diferente dos dias de hoje.

Valeu a dica, Isli.

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